Conhecida pelo seu visual gótico, com histórias geralmente trágicas e cheias de drama. Um visual de poses estravagantes e roupas com excesso de detalhes que enchem os olhos. Ela não é autora de yaoi, propriamente dito. Aliás, acredito que apenas um de seus títulos recebe oficialmente este gênero. Mas todos recebem aquela pontadinha de shonen-ai que não pode ter sido coincidência.
Nascida em 18 de Dezembro. Não se sabe exatamente o ano, pois ela é reservada sobre sua vida pessoal. Seu pseudônimo se deve ao seu verdadeiro nome – Kaori – e Yuki seria em homenagem a cantora e atriz Yuki Saito.
Sua obra de estréia foi em 1987, com o título Natsufuku no Erī na revista Hana to Yume, resultado de um concurso de artes pela revista. Aliás, a maior parte dos mangakás começam desta forma, participando de concursos de revistas. Deu muito certo e gerou várias críticas positivas, resultando no seu retorno para algumas oneshots (contos de um só capítulo) ao longo dos anos seguintes até que lançou sua obra de maior sucesso Angel Sanctuary, que foi lançado pela Panini aqui no Brasil em 2005.
Fã de games e rock japonês, seus gostos são facilmente percebidos em elementos do seu desenho, como roupas e design de personagem. Para quem gosta da banda L’arc en ciel, poderá reparar em uma quantidade enorme de referências.
Seus temas também costumam ser bem dramáticos e diversas vezes triste. Dona de uma narrativa gótica e repleta de sentimentos, suas pesquisas antes de começar uma história traz muito realismo e didática para sua obra. Não é raro acabar por conhecer uma lenda diferente ou mesmo religiões antigas ao ler um de seus mangás. Ela chegou a passar quase um ano em Londres pesquisando para fazer sua série “Conde Cain“.
Trabalhando sempre com a lendária revista de shoujo Hana to Yume, é de admirar a quantidade de séries que ela lança consecutivamente. Podem reparar na timeline que eu fiz abaixo, em que pelo menos 2/3 são séries com mais de 3 volumes.
Segue um infográfico sobre alguns detalhes do seu trabalho:
Post original: http://mundoemverso.com/
See ya~
Hey! E aí? Aqui estou eu de novo! Achei que o próximo post de biografia viria bem depois do da Yoneda, fiquei feliz que veio tão rápido!
Gostei da escolha de autor dessa vez. Acho que porque eu não esperava a Kaori Yuki que curti tanto. LOL
Admito que tinha uma antipatia por ela por causa de Angel Sanctuary… Não que eu despreze a história, sei que é boa. Na verdade, Angel Sanctuary primeiramente me havia chamado a atenção porque tenho um gosto especial por incesto… Hehehehe, mas quando fui pesquisar mais sobre o enredo vi que tinha tanta "treta mal resolvida" e triângulos amorosos que fiquei com bode da história e, consequentemente, da autora (salvo o traço, que é um dos mais delicados que há).
O fato é que com esse post resolvi dar a ela outra chance e descobri que já havia lido outra obra sua: Die. Uma oneshot (shoujo) super curtinha sobre incesto, mas que me impressionou muito positivamente na época em que li.
Fui ler mais das histórias dela pra poder comentar com um pouco mais de propriedade, que acabaram sendo Gemsilica, Devil Inside e Boy's Next Door. Me decepcionei um pouco com Devil Inside, esperava algo mais… "profundo", como em Gemsilica, mas ela estava no começo da carreira ainda, e o fato de eu ter achado que pendia mais pro shounen ai deve ter influenciado um pouquinho…
Agora, com Boy's Next Door meu mundo desabou! LOL Minha irmã me flagrou lendo-o já no final e disse: "Ah, você tá chorando por causa de mangá, é? Que fofinha!" Hahahahaha O traço caiu super bem na história e a narração tem um timing ótimo e é bem poetizada. Teve um final digno: penso que se o amor de um casal for "intenso" como o desse mangá, e um dos dois morre, o ideal seria que o outro morresse também. Curto finais assim. Só acho que o Clay não devia ter morrido (se suicidado…?) tanto tempo depois… Dois anos é tempo demais pra uma pessoa ficar sofrendo assim! LOL
Diria que nesse mês foi um dos mangás mais emocionantes (e melancólicos) que li, embora tenha me deixado um gosto tão amargo na boca que depois fui comer um doce! XP
Ah! Me lembro também de ter lido Kaine há muito tempo, nem lembro direito da história. LOL Acho que tinha uns 12/13 anos, e que pensei que só tinha doidera no enredo! XP Acho que Kaine era o irmão dele que no final era Kaine, ou Kaine que era o Kaine mesmo…?(????) Gente… Juro, vou ter que reler esse mangá porque não recordo nicas dele! LOL
Lerei agora toda a série do Count Cain, amo mangás que se passam no Período Vitoriano e Count Cain parece uma ótima pedida! XP
Aliás, me impressionei com a dedicação da Kaori Yuki em escrever esse título (dois, na verdade), deve ser realmente bem fiel a seu contexto histórico. Me remeteu um pouco a Kuroshitsuji, sabe…? Período Vitoriano, um clima gótico e investigação de crimes misteriosos… Se bobear a Yana Toboso se inspirou um pouco em Count Cain, né…? Hehehehe
Obrigada pelo post
e parabéns pelo trabalho, Yukari
@MexericaBlue
Oi!! Hehe, as obras da Kaori Yuki realmente é cheia de treta… Mas depois de acompanhar, considero até uma qualidade! Eu conhecia ela só pelos mangás de terror, que eu acompanhava em um tankohon, mas foi por causa dela que comecei a gostar de yaoi, por isso a primeira biografia que fiz pro meu blog foi a dela, só inverti a ordem de postagem aqui no blyme.
Boys next door é mesmo lindo né? Também me debrulhei em lágrimas quando li! Meu único problema com a Kaori é que ela adora matar meus personagens preferidos… =/
Hmm, apesar de gostar de Kuroshitsuji, não acho que o crédito seja da Yana Toboso, mas do editor dela. A Yana não pesquisa quase nada antes de escrever. No primeiro volume ela até colocou um celular no século XIX! ahuahuahau
Kaori sempre foi minha autora favorita, embora não esteja acompanhando ela ultimamente por falta de atenção. De qualquer forma foi bom me lembrarem, vou ver sobre o que esse esse projeto atual e terminar os que faltam. <3
Uma coisa que sempre achei engraçada na Yuki é que ela bota incesto/mortes/drogas/aporratoda nos mangás dela, mas fica sem graça de desenhar beijos. HAUhauHAU Desenhar tripas a safada não liga. xD
Adorei a timeline e a biografia. <3
Só senti falta de frisar qual é a obra yaoi, sabe, para o povo preguiçoso ir direto nele pô. :3
Oi Gabriele! É mesmo, os shounen ai dela são bem leves, mas a violência… XD hauhauhaua
Bom, a verdade é que todos os mangás dela tem casais yaoi. Mas que é foco são os títulos “Boy’s next door” e “Count Cain”. Esse último é mais shounen ai. Acho que “Ludwig Revolution” também poderia se encaixar no shounen ai, embora esteja meio escondido.