A internet pode parecer onipresente, onisciente, onipotente, mas na real não é um arquivo tão confiável assim.
Queria falar um pouco sobre este novo site do Blyme e o motivo pelo qual estamos investindo tanto nele! Espero que estejam no clima para um textãozinho domingo de manhã, mas se não estiverem, vai ficar por aqui mesmo para quando quiserem.
Enfim, como vocês devem lembrar o nosso site quase foi pras cucuias e graças aos amigos da sala Shounen-ai e Shoujo-ai, conseguimos recuperar nossos arquivos.
A decisão de fazer um SITE NOVO foi muito difícil porque o tema antigo já estava dando sinal de idade e por questões técnicas não seria possível apenas trocá-lo sem comprometer a integridade dos posts. Talvez fosse uma opção manter o Blyme apenas nas redes sociais, já que a maioria das interações acontecem aqui e tanta gente boa faz assim, não é mesmo? Mas essa ideia me deixou desconfortável.
Nesse meio tempo que o site esteve fora do ar e o estabelecimento do site novo, eu refleti muito. Ao buscar algumas referências antigas para atualização de posts do site vi que tanta, mas TANTA coisa se perdeu em apenas 8, 5, 3 anos! Conversando com a Pachi, chegamos à conclusão de que a internet pode parecer onipresente, onisciente, onipotente, mas na real não é um arquivo tão confiável assim. É preciso um trabalho dedicado para preservar memórias aqui.
E as redes sociais, pffff… todo dia existe um ataque novo, um melindre qualquer que pode botar tudo a perder. A gente se apóia nelas, mas está ciente que trabalha no campo do efêmero. Algumas pessoas podem estar mais nativas do mundo flutuante e líquido da contemporaneidade (heh), mas eu confesso que nem sempre sou a maior entusiasta. É tudo muito legal até o momento que rola um “ah, lembra daquela parada…? Deve ter na internet. CLARO QUE TEM. Ué, não tem mais? Como assim?”
E tem outro problema. Temos quase 12 mil curtidores no Facebook, quantos vocês acham que têm acesso aos posts? Muitas vezes, menos de 10%, e às vezes chega só a 1%! Graças ao algoritmo dessa plataforma que preza pelo imediatismo, o caça-cliques. O Twitter é um pouco mais justo, mas o alcance que essas redes tinham no começo acho que nunca mais se repetirá. A gente continua por lá, mas também ciente que as redes sociais não jogam no nosso time.
E o site? Bem, o site antigo estava bem na fita para o Google, o novo nem tanto… então gostaria de pedir que dessem uma chance pra ele. Estamos fazendo os backups regulares, então se um dia isso aqui virar pó, vocês poderão pensar “lembra daquela coisa? Ainda tem lá? SIM, TEM SIM! UIA. Quem diria?”
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