Autores de BL que também fazem Shoujo e Josei
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Muitos já devem saber desse fato, mas é bastante comum que autores de mangá não fiquem presos a uma única categoria e transitem por diversos tipos de mangás. Os de BL não são exceção, eles também estão em todo lugar! Neste post, nós vamos focar em listar alguns autores que já publicaram tanto BL quanto mangás Shoujo, Josei ou até mesmo TL (Teens Love), uma categoria de mangás eróticos para mulheres.
Taratsumi John
A primeira pessoa de nossa lista é Taratsumi John. Com este nome, ela publica seus mangás BL, tendo estreado no mundo profissional com o BL “Unknown” em maio de 2015. Desde que 2019, tem focado mais em publicar mangás não-BL.
Para suas obras não-BL, Taratsumi utiliza o pseudônimo Tarachine John. No Brasil, é conhecida por seu mangá A Feiticeira do Castelo (Azami no Shiro no Majo), publicado pela editora Mythos. Seu mangá Umi ga Hashiru End Roll ficou em 1ª lugar na categoria feminina do ranking anual do “Kono Manga ga Sugoi!” de 2022 e em 6º no ranking de 2023.
Amagakure Gido
Amagakure Gido é uma autora extremamente versátil, criando mangás de todos os tipos e até ilustrando light novels. Ainda assim, mais da metade da sua contribuição para o mercado de mangás foi dentro do BL.
Em seus mangás não-BL, ela não utiliza pseudônimo diferente, assinando tudo como Amagakure Gido. Para o público geral, ela é mais conhecida por suas obras Amaama to Inazuma e Otonari ni Ginga, que ganharam adaptações em animê.
Junko
Muito popular dentro do BL por volta de 2010, Junko não era só conhecida por seus mangás originais, mas por seus diversos doujinshis. Mesmo depois de debutar como autora profissional, ela ainda lançou doujinshis de séries populares como Haikyuu!! e Prince of Tennis.
A autora não utiliza nenhum outro pseudônimo para suas obras não-BL. Desde 2013, com o sucesso de Watashi ga Motete Dousunda, que até ganhou uma adaptação em animê, ela não tem mais publicado BL.
Mitsuki Emi
Apesar de ter pisado fora do BL algumas vezes, Mitsuki Emi continua a publicar BL desde de seu debut como profissional em 2013.
No Brasil, ela é mais conhecida por seu mangá Magical Angel Creamy Mami e a Princesinha Mimada (Mahou no Tenshi Creamy Mami: Fukigen na o Hime-sama), publicado pela editora MPEG.
Nakamura Asumiko
Mais conhecida no fandom de BL por sua série Colegas de Classe (Doukyuusei), que ganhou um filme em animê em 2016 e atualmente é publicada pela editora JBC no Brasil. Nakamura Asumiko é uma autora extremamente produtiva desde de seu debut em 2000 e parece longe de diminuir seu ritmo.
Embora mais da metade de suas obras sejam BL, Nakamura é competente em tudo que se propõe a fazer e seus Shoujo e Joseis não são exceção.
Minamoto Kazuki
Um dos poucos autores de mangás assumidamente gays. Minamoto Kazuki é muito aberto sobre sua vida pessoal, fazendo inclusive diversos mangás autobiográficos sobre si mesmo e sua relação com seu namorado. Um de seus mangás autobiográficos, Um Gay de 30 Anos: Meus Dias Lutando Contra a Aceitação (Misoji Gay, Tatanaku Narimashita.), foi licenciado pela editora NewPOP. Ele já publicou diversos BL.
No entanto, a maior produção do autor, ironicamente, são os mangás eróticos héteros voltados para mulheres.
Kumota Haruko
Começando sua carreira no BL, a maioria de suas obras estão dentro desta categoria, com séries de sucesso como Itoshi no Nekokke e Shinjuku Lucky Hole.
Mas é fora do BL que a autora ganhou muito reconhecimento, sendo bastante conhecida pelo público geral por seu aclamado Shouwa Genroku Rakugo Shinjuu, que já ganhou diversas premiações e uma adaptação em animê em 2016. Sua outra grande obra não-BL é a adaptação em mangá do livro Fune wo Amu, de Miura Shion, que também recebeu um animê em 2016.
Matsumoto Miecohouse
Ainda que não seja uma autora muito conhecida no Ocidente, Matsumoto Miecohouse é uma autora bastante competente e versátil, que equilibra bem seus lançamentos BL e não-BL.
Para suas publicações não-BL, ela utiliza o pseudônimo Okachimachi Hato.
Yoshinaga Fumi
Uma das grandes veteranas do mundo do BL, criando obras desde os anos 90, Yoshinaga Fumi é aclamada dentro e fora do BL. Apesar da sua importância para o BL, a autora não publica um BL de fato há quase 20 anos.
Ainda assim, Yoshinaga é conhecida por abordar personagens gays mesmo fora do BL, em mangás como Kinou Nani Tabeta? e Antique Bakery (Seiyou Kotto Yougashiten). Um de seus mangás Shoujo mais importantes é Oooku, que ganhou grandes premiações e uma adaptação em animê em 2023.
Sakamoto Mano
Outra autora que talvez não seja muito conhecida no Ocidente, mas que começou no BL e foi deixando sua marca em diversas áreas. Além de seus mangás BL originais, ela fez doujinshis de séries como Code Geass.
A autora não costumava usar um pseudônimo diferente para suas obras, mas utilizou o nome Wagayoyo para seu Shoujo mais recente, Daikyuu Tokkusoumuka no Ajin to Geboku.
Fujitani Youko
Assim como várias, Fujitani Youko também começou no BL com doujinshis de séries como Naruto e Katekyou Hitman Reborn antes de se tornar profissional. No Brasil, ela é conhecida por sua obra O Sétimo Ano do Amor Puro (Nananenme no Jun’ai), publicada pela editora NewPOP.
Nos últimos anos, ela tem investido bastante na continuação de Ichijou Karen wa Yuuwaku Suru e no mangá baseado na light novel Hitomebore to Iwaretanoni Jitsuwa Otorida to Shitta Hakushaku Reijou no Mikkakan.
Shouoto Aya
Shouoto Aya é uma autora que começou sua carreira fazendo BL no início dos anos 2000, mas que há anos não publica mais nada BL.
Atualmente, ela é mais conhecida por suas obras não-BL, principalmente pela série Momochi-san Chi no Ayakashi Ouji, que ganhou uma adaptação em animê no início deste ano.
Hiyoshimaru Akira
Além de criar mangás e ilustrar light novels, Hiyoshimaru Akira também é a responsável pelas ilustrações do jogo BL Wings Innocent, lançado em 2004.
Ela é mais conhecida pelo público geral por sua série Hatsukoi Monster, que ganhou uma adaptação em animê em 2016.
Aiba Kyouko
Além de ser conhecida por seus mangás BL, Aiba Kyouko também fez ilustrações por diversas light novels. É um tipo de autora que sempre transitou muito bem entre séries mais leves e obras mais eróticas.
A sua aptidão para cenas “mais quentes” não se limitam ao BL. Apesar da sua versatilidade, grande parte de suas obras também são TL, mangás eróticos héteros para o público feminino.
Há vários outros autores que seguem essas dinâmicas, mas esses foram alguns exemplos de autores de BL que também se aventuraram em lançar mangás Shoujo, Josei ou TL.
Conhecia todos os autores da nossa lista? Sentiu falta de algum?
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