Nós encontramos Masaki pela primeira vez através do seu vídeo “5 coisas que você não sabia sobre LGBTQs no Japão” onde ele quebra mitos populares sobre a realidade e as experiências de pessoas LGBTQ+ no Japão. Você pode assistir abaixo (com legendas em inglês) e conferir outros vídeos do canal dele.
Tradução autorizada de entrevista do site Anime Feminist com o ativista feminista e LGBT+ japonês Masaki C. Matsumoto, postada no site em 13/12/2016.
AF: O que inspirou você a fazer o seu vídeo ““5 coisas que você não sabia sobre LGBTQs no Japão”, e como tem sido a recepção?
AF: 「あなたが知らない日本のLGBTQの5つのこと」という動画を作ろうと思ったきっかけは何ですか? また視聴者からどのような反応を受けましたか?
M: Para ser sincero com você, eu acho que maior parte da mídia LGBT ocidental não consegue entender, ou mesmo respeitar, seus companheiros LGBT de outras culturas. Muitos dos seus artigos falam sobre como o Japão é desinformado e influenciável devido a falta de pesquisa. Em 2013, eu escrevi um post no meu blog sobre isso porque eu estava muito irritado com a situação. Em 2015, eu ainda estava irritado, e fiz um vídeo sobre isso. Então basicamente o último vídeo meu, “5 coisas…”, é outra consequência disso. Entretanto, dessa vez, eu fiz com intenção não de mostrar minha raiva, mas, ao invés disso, de informar.
Eu recebi um feedback muito positivo sobre o vídeo, na verdade. Muitas pessoas compartilharam no Twitter e no Facebook, as visualizações subiram muito e, mais notavelmente, eu consegui mais de 60 novos inscritos o que é algo muito bom para um Youtuber pequeno como eu. A diferença de Likes/Dislikes no total é provavelmente a melhor de todos os meus vídeos. Eu recebi mais respostas do que nunca nos comentários, por email, retweets, e DMs. Então, mesmo que não seja um dos meus vídeos mais populares atualmente, agora eu vejo que há muitas pessoas interessadas em aprender sobre LGBTs no Japão, no entanto é difícil encontrar fontes em inglês.
正直なところ、西洋のLGBTメディアのほとんどは、他の文化のクィアな仲間たちについて理解したり尊重することに失敗していると思っています。彼ら彼女らの日本について書かれた記事の多くは、調査不足のせいで誤っていたり偏っています。この件については非常に怒りを感じており、2013年にブログ記事を書きました。2015年にもまだ怒っていたので、今度は動画を作りました。ですから今回の「あなたが……」の動画は、その続編になります。しかし今回は、怒りを表明するのではなく、情報を提供しようという意図を持って作りました。
今回の動画には、とても好意的な評価を頂いています。TwitterやFacebookで多くの人がシェアしてくれましたし、一日で閲覧数がグッと上がり、さらに一番オオッと思ったのが、60名以上の方が新規チャンネル登録してくれたことです。私のような無名のユーチューバーにとっては、とても大きな出来事でした。閲覧数における「高評価/低評価」の割合もこれまでの動画の中でベストのようです。コメントやメール、リツイート、DMなどでも、今までで一番多く反応を頂きました。現在のところ私の動画の中で閲覧数トップクラスというわけではありませんが、日本のLGBTQsについて知りたいと思っているけれど英語の情報がなかなか手に入らない、という人が実際結構いるんだなということが今回わかりました。
Não temos uma experiência ou história compartilhada, mas ainda trabalhamos juntos – esse é o espírito do feminismo. Eu acho que a comunidade queer tem muito a aprender com o feminismo.
AF: Como é o seu trabalho como um ativista feminista LGBT?
クィア&フェミニストの活動家として、どのような活動をされていますか?
Bem, comecei a blogar sobre questões queer e feministas aos 16 anos. Mas também me envolvi com diversos projetos menores, às vezes parcialmente, como administrador de sites ou tradutor, e outras vezes mais ativamente. A começar pelo clube estudantil queer que criei nos tempos da universidade, (co)organizei clubes do livro, apresentações de música, dança, palestras, protestos, etc., dentro e fora do meio acadêmico.
Eu lancei um projeto sobre a pobreza na comunidade queer há alguns anos atrás, para abordar questões que cercam as pessoas queer que vivem na linha de pobreza ou perto dela e que quase nunca são discutidas na mídia ou por ativistas populares. A pobreza queer é um tema muito importante para mim devido à minha própria experiência e histórico familiar. O projeto está em um hiato agora, mas espero que continuemos de onde paramos em algum momento no futuro.
Além disso, trabalho como executivo (salaryman), mas meu trabalho inclui o apoio a trabalhadores imigrantes. Então eu tenho o privilégio de passar a maior parte do meu tempo fazendo isso e ainda estar sendo pago. Mesmo assim, considero que escrever e fazer vídeos é uma parte muito importante do meu ativismo.
16歳からクィアやフェミニズム関連の問題について公にブログで書いて来ましたが、その一方でたくさんの小さなプロジェクトに関わって来ました。時にはウェブ担当や翻訳担当という部分的な関与だったり、時にはもっとどっぷり関わったものもありました。大学時代にクィア系の学生サークルを立ち上げたことから始まり、その後は大学の内外で読書会や音楽/ダンスイベント、講演や抗議活動などを(共同)オーガナイズして来ました。
また、メディアや人気活動家がめったに取り扱わない、貧困状態やそれに近い状況のクィアを取り巻く問題についての活動をするため、数年前にクィアの貧困についてのプロジェクトを立ち上げました。私自身の経験や家族背景もあって、クィアの貧困は私にとって非常に重要なトピックなんです。現在このプロジェクトは休止状態になってしまっていますが、いつか再開したいと思っています。
また、昼間の仕事ではいわゆる「サラリーマン」をやっているのですが、その仕事内容には移民労働者のサポートが含まれており、私は自分の生活の時間のほとんどをそうしたことに費やしながら賃金も得ることができる、という特権を持っていることになります。以上いろいろ書きましたが、私個人的には文章を書くことや動画を作ることが私のアクティビズムの重要な位置を占めていると思っています。
AF: Quando e por que você começou a se identificar como feminista?
いつ、
Na verdade, eu cresci ouvindo as críticas de minha mãe à discriminação de gênero, aos ambientes de trabalho dominados por homens, à cultura do estupro e à demonização das profissionais do sexo. Toda vez que a minha mãe via uma injustiça, ela era a pessoa que reagia e levantava a voz. Mas foi só quando me deparei com um livro feminista na livraria do meu bairro que descobri que o que minha mãe vinha dizendo sobre os homens e a sociedade tinha um nome: O nome era “feminismo”, e esse tema aparentemente era ensinado e discutido nas universidades.
Para mim, esta foi uma descoberta incrível. Além disso, a essa altura, eu já sabia que não era heterossexual. Em outras palavras, quando encontrei o feminismo neste livro, abriu-se um novo caminho diante dos meus olhos. Eu aprendi que havia uma maneira totalmente nova de falar sobre gênero e sexualidade, em oposição às piadas sujas do meu tio ou aos comentários indesejáveis de meus colegas de classe sobre pornografia.
実は子どもの頃から、男性優位な職場環境、レイプ文化、
私にとってこれは、驚異的な発見でした。また、
AF: Como você faz para encontrar outras pessoas LGBTQ+ e feministas no Japão?
日本では、どのようにしてLGBTQ+
M: Eu fiz amizades pela internet, em clubes de estudantes, em eventos festivos e políticos. Entretanto, não estou procurando amigos apenas por seu gênero, preferências sexuais e visões políticas. É sempre bom saber que você não está sozinho, e eu tento ser tão visível quanto possível como um feminista queer, para que as gerações mais jovens, e até as mais velhas que não tiveram acesso às informações disponíveis hoje, possam me encontrar e se identificar comigo. Mas uma das coisas que aprendi ao longo dos anos foi que você tem muito em comum com seus amigos cisgênero e heterossexuais. E você é muito mais diferente de outras pessoas LGBTQ + do que você pode imaginar.
Esse modo de pensar tem suas raízes no feminismo, onde a palavra “mulher” tem sido contestada e constantemente desafiada por mulheres de cor, mulheres queer, mulheres da classe trabalhadora, mulheres migrantes, mulheres indígenas e mulheres com deficiências. Não temos uma experiência ou história compartilhada, mas ainda trabalhamos juntos – esse é o espírito do feminismo. Eu acho que a comunidade queer tem muito a aprender com o feminismo.
これまでネットや学生サークル、
No Japão, as pessoas LGBTQ + são uma piada. É “divertido” agir como um intolerante, é “chato” aceitar as diferenças.
AF: Que tipos de comunidades e interseções LGBTQ + diferentes existem no Japão?
日本では、どのようなLGBTQ+のコミュニティか存在し、
Até onde sei, cada movimento social tem dois lados: uma política de respeitabilidade e uma política da diferença. O primeiro afirma que as populações minoritárias são seres humanos que não devem ser discriminadose e devem ser respeitados. O segundo argumenta que nossa sociedade recompensa uma certa maneira de ser e pune as outras, como “normal” versus “diferente”, e que pessoas “diferentes” não devem ser forçadas ou encorajadas a serem mais “normais” para evitar punições. E para realmente fazer mudanças na sociedade, precisamos dos dois. Freios e contrapesos, digamos assim.
E quanto às comunidades LGBTQ+ no Japão, estamos vendo um aumento muito rápido da política de respeitabilidade nos últimos 3 anos e, em contrapartida, resulta no elitismo gay, exclusão trans, indústrias voltadas para o conservadorismo, até machismo, etc. O que está acontecendo ao nosso redor e na mídia hoje é perigosamente tendencioso na direção da política mundial. E isso, para mim, reflete com precisão as tendências ultraconservadoras e neoliberais da nação inteira, tanto na esfera política quanto na cultural.
私の知る限り、すべての社会運動には二つの側面があります。
AF: Como você percebe as diferenças no dia a dia de pessoas LGBTQ+ no Japão em relação aos EUA ou Nova Zelândia?
日本のLGBTQ+の人々にとっての日常生活は、
Eu só morei na Nova Zelândia por um ano, então eu só posso tentar fazer uma comparação entre o Japão e os EUA, mas eu diria que existem diferenças regionais dentro de cada país também. Foi legal na Califórnia e em Chicago, onde eu morava e por acaso estava cercado por amigos e vizinhos amigos da comunidade LGBT, mas tenho certeza de que essas são exceções. Alguns lugares são estatisticamente mais homofóbicos e transfóbicos que outros.
Você sabe, até certo ponto, você é tão aliado dos LGBT quanto quiser, e é tão homofóbico e transfóbico quanto quiser. Talvez seja considerado bacana aceitar a comunidade queer em seu estado. Ou você pode morar em uma área onde é legal chamar alguém de “viado”. Nesse sentido, é mais sobre suas identidades do que nossas identidades queer, como você se identifica: como um aliado “cool” ou um intolerante “cool”?
Mas de qualquer forma, nos Estados Unidos como um todo, a maioria das pessoas acha que é legal respeitar a identidade e o estilo de vida do LGBTQ +, principalmente nos Blue States (estados com predominância Democrata). Acho que há uma diferença enorme entre o Japão e os EUA. No Japão, as pessoas LGBTQ + são uma piada. É “divertido” agir como um intolerante, é “chato” aceitar as diferenças. Não importa se lá no fundo você é intolerante ou aliado. Apenas aja como um intolerante, diga “bichas são kimoi”, faça um homem beijar outro homem por um jogo de batsu, que seja. É “engraçado” e ninguém reclama, porque se você reclama, é “chato”. Nem mesmo as empresas de mídia levam a sério quando recebem reclamações sobre seus programas homofóbicos e/ou transfóbicos.
Então, na minha experiência e observação, quando você é gay no Japão e quer ser aberto sobre isso, você terá que não apenas falar sobre isso, mas também rir disso. Desde que sua sexualidade ou identidade de gênero seja motivo de riso, as pessoas pelo menos lhe darão vibrações positivas. Mas assim que você começa a falar sobre o assunto em um tom mais sério, você tem que ser realmente criativo e encontrar maneiras de não ser mendokusai [um desmancha-prazeres]. As coisas estão mudando agora, e eu vejo cada vez mais pessoas LGBTQ +, especialmente jovens, completamente abertas sobre suas identidades e seus amigos as aceitam como são.
ニュージーランドには一年しか住まなかったので、
また、
しかしいずれにしても、米国は全体的に、
ですから、私の経験と観測に基づけば、
Eu me sinto irritado com os heterossexuais que não dão a mínima para os direitos e dignidade LGBT +, e ainda acusam as criadoras mulheres de yaoi / BL de deturpar os homens gays. Acho que há misoginia por trás disso, ou seja, eles não aguentam quando uma mulher retrata um homem como ela deseja.
AF: Como você acha que as pessoas LGBTQ + são representadas na cultura pop japonesa em geral?
日本のポップカルチャーにおけるLGBTQ+の人々の表象は、
Não muito bem. Quero dizer, o Capitão Jack Harkness é descrito como um homem hipersexual, paquerador, bi, então eu não diria que as coisas melhoraram muito no Reino Unido ou nos EUA também.
Mas a representação queer na cultura pop japonesa é, por falta de uma palavra melhor, uma merda. Às vezes eu me deparo com um J-drama que tem um incrível personagem gay (por exemplo, Haiji do Restaurante Mondai no Aru e Kazuki do Gakko ja Oshierarenai!), e há numerosos quadrinhos do BL que retratam a homossexualidade com respeito e dignidade. Mas no geral, ainda temos um longo caminho pela frente.
Em uma nota a parte, não acredito em representação precisa. Somos tão diversos que é impossível representar qualquer um dos subgrupos do LGBTQ + e sermos precisos. Mas isso não significa que você pode nos descrever com base nos estereótipos. Isso é chato e não é muito criativo.
あまり良くありません。いや、キャプテン・ジャック・
ちなみに、実は私は、
AF: Como você se sente em relação aos animes e mangás yaoi / BL, que apresentam relações masculinas queer para um público alvo de mulheres heterossexuais?
異性愛女性向けに提供されるクィアな男性間の関係を描いたやおい
Eu tenho que admitir que adoro. Eu sei que muitos gays e homens heterossexuais odeiam yaoi / BL, mas eu tenho que dizer, eles são incríveis. Quando cheguei à puberdade, as histórias em quadrinhos de yaoi / BL tinham se tornado um dos gêneros que tinham uma prateleira inteira nas livrarias. Como uma criança que estava apenas começando a descobrir sua bissexualidade, eu fui atraído imediatamente para yaoi / BL porque tinha acesso fácil (a loja no meu bairro tinha um corredor BL, que se expandia a cada ano!). Os romances e atividades sexuais representados em yaoi / BL eram o único recurso que eu tinha que aprender sobre a homossexualidade, e passei os 3 anos seguintes sonhando com meus futuros romances tão bonitos quanto o que via desenhado nos BL.
Esse sonho foi esmagado com a idade de 16 anos, quando eu encontrei uma revista pornô gay em uma outra livraria, com muitas fotos de homens gordinhos e peludos com barba e nada mais. De repente, fui atingido pela minha própria homofobia. Eu odiava o que estava vendo. Eu fiquei tipo “não, eu não sou assim! Eu sou mais como aquele presidente do conselho estudantil de óculos que é seduzido por um colega de classe loiro e playboy que quer transar com todas as garotas da escola, mas ainda assim se apaixona por ele! Aghhh! ”……
Bem, eu já aprendi a enxergar a pornografia gay explícita como parte da vasta gama de sexualidade humana natural, mas yaoi / BL ainda é a base da minha identidade, o que me ajudou muito a aceitar minha bissexualidade. Sou grato a todos os criadores de yaoi / BL por isso. E eu me sinto irritado com os heterossexuais que não dão a mínima para os direitos e dignidade LGBT +, e ainda acusam os criadores de yaoi / BL femininos de deturpar os homens gays. Acho que há misoginia por trás disso, ou seja, eles não aguentam quando uma mulher retrata um homem como ela deseja.
やおい/BLは大好きなんです。
しかし16歳の時、その夢は壊されました。
えっと、
Quando um político, um empresário de sucesso ou um assessor de ONG diz ou faz algo para as populações LGBT, eles estão apenas olhando para uma pequena parte de nós.
AF: Que mudanças sociais e políticas você acha que o Japão deveria priorizar para se tornar-se um lugar melhor para as pessoas LGBTQ+ viverem?
日本がLGBTQ+
Vimos algumas mudanças de política em todo o país nos últimos anos. Existem hoje mais do que alguns governos locais que reconhecem casais do mesmo sexo. Políticas nacionais sobre redesignação de gênero estão em vigor. Mais e mais políticos apoiam abertamente as pessoas LGBT. Mas como eu disse anteriormente, estamos em um período de tempo em que a política de respeitabilidade está superando a política da diferença.
Quando um político, um empresário de sucesso ou um assessor de ONG diz ou faz algo para as populações LGBT, eles estão apenas olhando para uma pequena parte de nós: elites afluentes de lésbicas e gays, homens e mulheres transexuais que se adequam ao gênero, pobres, crianças queer, pessoas ultranacionalistas LGBT, etc. Mas as pessoas LGBTQ+ são diversas e incluem pessoas dependentes de políticas de bem-estar social, trabalhadores do sexo, pessoas genderqueer, minorias étnicas, desabrigados, etc., ou seja, tudo o que a administração Liberal Democrática do Abe odeia.
No Japão, temos uma questão mais urgente do que o reconhecimento das uniões entre pessoas do mesmo sexo, questão que afeta todas as pessoas, inclusive as LGBTQ+, ou seja, o neoliberalismo incontrolável, tanto no aspecto político quanto cultural. Atualmente, vivemos em uma sociedade onde não apenas a maioria dos membros do Parlamento, mas também a maioria de seus vizinhos acham que os programas de bem-estar social são um desperdício de dinheiro e que membros de uma família devem se apoiar mutuamente e não depender do governo. Precisamos mudar isso, em primeiro lugar.
Naturalmente, há pequenas coisas que precisam ser corrigidas, como cirurgias de redesignação de gênero não sendo cobertas pela saúde pública, porque elas não são coisas “pequenas” para algumas pessoas trans. Precisamos que essas mudanças aconteçam, mas não podemos esquecer o quadro maior aqui. A sociedade jikosekinin (da responsabilidade individual) que o Japão agora me lembra a administração Reagan, que ignorou a epidemia de AIDS porque, para eles, era o “câncer gay” que poderia ter sido evitado se homens gays tivessem obedecido aos imperativos sociais de não praticar sexo anal.
過去数年間、日本各地で政策や方針の変更がありました。
政治家やビジネスの成功者、
日本において、
もちろん、
AF: Que pessoas LGBTQ + japonesas você acha que mais ocidentais deveriam conhecer e por quê?
西洋人が知っておくべき日本のLGBTQ+の人を、
Obrigado por me perguntar isso! A primeira a vir à minha mente é a jornalista Maki Tahara (田原 牧). Sua análise precisa da história do movimento LGBT no Japão é excepcional. Se você souber ler japonês, recomendo muitíssimo ler sua coluna mais recente na Shueisha Shinsho.
A Professora Kaoru Aoyama (青山 薫), da Universidade de Kobe, é socióloga de gênero, sexualidade, migração e trabalho sexual, bem como ativista pelos direitos dos profissionais do sexo. Seu trabalho sempre lida com a interseccionalidade com grande cuidado, o que, juntamente com seu hibridismo de ativista/pesquisadora, mostra o quão complicadas são as políticas LGBT+ e outras por aqui.
Outra grande pessoa LGBTQ+ que eu recomendo que você conheça, é a Sra. Junko Mitsuhashi (三橋 純 子). Ela é uma ativista transgênero e especialista na história das culturas sexuais japonesas. Seu escopo de pesquisa se estende desde a antiguidade, mas seus ensaios sobre culturas sexuais Shouwa são simplesmente incríveis. Muitos detalhes. Você pode ver claramente sua paixão pela história.
Agora, por último, mas não menos importante, você deve definitivamente conferir a mangaká abertamente lésbica Ching Nakamura (中 村 珍), apenas por ela ser quem ela é.
その質問をしてくださってありがとうございます! 最初に思いつくのは、ジャーナリストの田原牧さんです。
LGBTQ+
そして最後に、
Masaki é um escritor freelancer e dono de bar no Japão com formação em Estudos Queer, ativismo queer e feminismo. Você pode encontrar mais textos de Masaki em seu site Gimme A Queer Eye, assistir a seus vídeos sobre ativismo queer e aprendizado da língua inglesa em seu canal no YouTube, e segui-lo no Twitter @QueerESL e @GimmeAQueerEye.
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