por Gabii
Yaoi… Ya-o-i… Boys Love… E tantos outros termos que podemos utilizar para falar sobre um tema que tanto escandaliza alguns, quanto retiram suspiros e “MOES” de outros. Yaoi, sendo uma paixão e um modo de vida, mudou a minha, assim como a de outros garotos e garotas amantes do gênero. Yun Kouga, Fujiyama Hyouta, Maki Murakami (Sim, eu gosto do trabalho dela :p), CLAMP(Elas plantaram a semente junto com o Masami Kurumada), Sera, Ayano Yamane, Miyamoto Kano, Yuki Shimizu, e muitas outras e outros, marcaram a nossa existência, e por vezes, nos fizeram suspirar por seus personagens e destruir o nosso gosto por caras… Por que imaginar alguém normal, se podemos sonhar com bishonens românticos e misteriosos?? (Brincadeirinha… rsrsrsrsrrsrsrsrsrsrrs) O Yaoi, como gênero surgido no Japão ganhou força e corpo mundo afora. Saindo do universo dos mangás, alcançou os animes, as fanfics, os Dōjinshis, os games e a vida de muita gente mundo afora, ao mesmo tempo que ganhou estereótipos e preconceitos por parte de algumas pessoas. Fans de Yaoi são garotinhas retardadas. Yaoi são histórias água com açúcar inúteis. Mulheres que leem Yaoi são revoltadas, e só leem por que querem ver os homens subjugados. Tantos preconceitos atingem os fãs e o gênero, o que muitas vezes acaba por tornar o nosso hobby um segredo perante a sociedade e a família. A luta contra o preconceito é um exercício diário em nossas vidas, lutando contra ideias preconceituosas daqueles que estão ao nosso redor. O Dia do Yaoi é mais uma marca da nossa adoração pelo gênero, e da nossa luta pela liberdade de expressar nossos hobbys, sem preconceitos e repreensões.